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    Fala galera, tudo bem?

     

    Eu sou Victor Queiroz, mais conhecido como “Foca”, e recentemente consegui uma vaga para disputar o Pro Tour Amonkhet, que será realizado nos dias 12, 13 e 14 de maio. Venho aqui hoje para contar um pouco sobre mim e como foi esse longo caminho que enfrentei até conseguir esse feito.

     

     

    Bem, eu me considero um jogador relativamente novo no cenário competitivo, comecei a me interessar mais a partir de Retorno a Ravnica (Outubro, 2012) e dei início à minha equipe, a Lim-dul’s Team. Desde então,sempre procurei me manter atualizado sobre os decks dos formatos que jogo, lendo artigos dos sites estrangeiros e nacionais, assim como jogando todo e qualquer torneio de REL competitivo que eu tivesse disponibilidade. Afinal, se você pretende se tornar competitivo você precisa enfrentar uma hora ou outra os obstáculos que vão aparecer pelo caminho e conforme fui jogando e cometendo erros foi que pude desenvolver minhas habilidades.

     

    Pois bem, falando sobre o “Caminho para o Pro Tour” irei dividir os passos em acontecimentos, pois acredito que se não fossem nessa sequência eu não teria me sentido tão realizado e provavelmente não teria o mesmo gosto.

     

    Acontecimento #1)

    Preliminary Pro Tour Qualifier (PPTQ) Kaladesh, no qual venci o amigo Felipe “Agulha” Pinheiro em uma final disputadíssima garantindo a vaga para o Regional Pro Tour Qualifier (RPTQ). #PartiuSP e lá eu fui acompanhado de Lucas “Abijhavis” Andrade para o RPTQ de Jund Emerge, deck este que se destinava a ganhar do deck to beat da época, o Bant Company. Acabei abrindo 3-0 e cometendo logo em seguida dois erros absurdos que me custaram dois jogos e me jogaram para um 3-2 amargo. Neste momento Abijhavis disse que era para eu continuar, pois estava indo muito bem para o primeiro campeonato desse porte e que ainda havia uma chance pequena de classificação ao TOP8.

     

    Aqui eu vou abrir um parêntese para explicar, aos que não conhecem,como funciona o sistema de classificação e premiação desses eventos:

    • O campeão do PPTQ ganha vaga para jogar o RPTQ;
    • Os 8 melhores colocados ao final de todas as rodadas do suíço do RPTQ integram o TOP 8;
    • Do 1º ao 4º colocado são dadas passagens e vagas para disputar o Pro Tour e todo o TOP 8 ganha vaga para o próximo RPTQ realizado, sem necessidade de ter que ganhar um PPTQ.

    Voltando ao RPTQ Kaladesh, finalizei o dia em um 5-2 que me rendeu a NONA colocação e a amargura de chegar tão perto, mas tão longe. Choro para cá e choro para lá e ao voltar para Salvador muitos dos meus amigos me confortaram com palavras de que se não foi dessa vez seria na próxima! Porém, o único problema que eu pensava era “Quando eu vou ter a oportunidade de ganhar outro PPTQ se o primeiro foi um sacrifício? ”.

     

    Acontecimento #2)

    PPTQ Aether Revolt no formato Modern, um formato que eu não estava com um deck estabelecido e sem muito treino. Por sorte houve um GP uma semana antes e um deck em específico me chamou atenção ao conseguir um 3rd/4th lugar, o RG Titan Breach. Era um combo simples e que envolvia basicamente em o meu oponente tomar os dois primeiros danos iniciais das fetches presentes no formato e eu me encarregaria de dar 18 de dano com Primeval Titan + Valakut, the Molten Pinnacle.

     

    Fui para o torneio sem grandes esperanças justamente pelo fato de não ter treinado com o deck e ter ido somente com a teoria, mas que me parecia bem sólida e forte. Como de costume foram dois PPTQ realizados no mesmo final de semana, graças à parceria da Micro Games e da Playground. No PPTQ do sábado eu consegui um TOP8 e acabei perdendo no TOP4 para aquele que viria a ser o campeão do dia, Ivan Araújo. Meio desapontado com o resultado, pois novamente cheguei tão perto e o pensamento do “Quando eu vou ter a oportunidade de ganhar outro PPTQ” vinha à cabeça.

     

    No torneio do domingo novamente me saí bem e fiz TOP8 de novo, mas dessa vez para piorar perdi na final para Danilo “Dork” Almeida, amigo de longa data e que também vinha de recentes “batidas na trave” em PPTQs. Fiquei bastante feliz por ele, mas bastante triste por ter chegado tão perto novamente. Bola para frente e vida que segue.

     

    Acontecimento #3)

    PPTQ Amonkhet voltando para o Standard, formato que me identifico mais. Vinha de bons resultados locais com os decks Tier 1 do formato, BG Delirium, Aetherworks Marvel e Mardu Veículos, mas ainda não conseguia me decidir em qual deveria focar minha atenção para o torneio. Eis que aproximadamente uma semana antes o Guilherme “Rastaf” Merjam ganha um PTQ no MTGO (Plataforma do Magic Online) e que após uma conversa com o mesmo me convence de que seria um excelente deck devido a sinergia das cartas e a explosão que o deck possuía, tudo isso aliado ao plano de sideboard extremamente “revolucionário” que me permitia ganhar as famosas badmatches.

     

    Fui para o torneio e procurei deixar o pensamento do “Quando eu vou ter a oportunidade de ganhar outro PPTQ”fora da minha cabeça. Tive muita sorte, excelentes draws e terminei o torneio de forma invicta com um 6-0-2. Ou seja? #PartiuSP novamente!!! O alívio de conseguir a segunda chance me tirou um peso enorme que estava em mim e a partir daí comecei a me dedicar totalmente ao formato Standard, deixando o Modern e o Legacy meio que de lado por um tempo.

     

    Acontecimento #4)

    Eis que surge a semana da viagem para São Paulo e meus amigos perguntam “Foca, você já decidiu com qual deck vai jogar o RPTQ? ”.Eu prontamente respondo “Claro que não!”. O formato tinha sofrido um ban em três cartas importantes (Emrakul, o Fim Prometido, Cóptero do Contrabandista e Mago Refletor) logo no lançamento da edição de Revolta do Éter, sacudindo bastante o formato e acarretando em diversas mudanças no metagame do Standard semanalmente. O formato se estabilizou em um Pedra, Papel e Tesoura onde o BG ganhava do Mardu Veículos, o Mardu Veículos ganhava dos decks de Saheeli e os decks de Saheeli ganhavam do BG. Para “melhorar” toda a situação, uma semana antes da viagem para o RPTQ aconteceu um GP onde outro deck se mostrou bastante promissor e inundou o MTGO, o Temur Dynavolt.

     

    Até uma semana antes do RPTQ eu tinha 70% de certeza que iria jogar de 4 Cores Saheeli e 30% de que iria de Mardu Veículos, mas o surgimento desse Temur Dynavolt deu uma balançada nessas estatísticas devido ao fato da match dele contra os decks de Saheeli serem excepcionalmente bons. Na sexta-feira, véspera da viagem me reuni no Skype com Jonas Antunes, capitão da Kings of Domination (KoD),para debatermos acerca dessas escolhas e acabamos criando vários planos de sideboard contra todo o metagame. Acabei levando os dois decks que tinha em mente para São Paulo e montei ambos no MTGO para treinar.

     

    No sábado São Paulo estava chovendo e então decidi sentar para dar uma treinada no MTGO. Porém a internet não colaborou muito e acabei treinando somente com o 4 Cores Saheeli, mas fazendo um 5-0 com o deck. Resolvi parar, pois já era tarde e eu precisava descansar para o dia seguinte, o dia tão aguardado.

     

    Jogador
    PlayGround

     

    Como sempre acontece nesses eventos grandes, eu acordei enjoado, tomei um banho e fui tomar um café reforçado, pois sabia que era necessário ter uma boa alimentação, principalmente nesses torneios longos e que não possuem pausa para almoço. Café da manhã reforçado e após 30 minutos tentando conseguir um Uber eu cheguei ao evento. Fiz a decklist, conferi se estava tudo ok e aguardei a primeira rodada ser postada. Nesse meio tempo procurei conversar com o pessoal que estava próximo e pude perceber que lá iam ter muitos Mardu Balista/Veículos devido ao Magic Online Championship Series (MOCS) realizado no mesmo final de semana e que contava com 2 cópias do deck no TOP4, assim como o Temur Dynavolt, ou seja, dois decks que eu não gostaria de enfrentar. Pois bem, eis que saiu a primeira rodada e lá vamos nós!

     

    1ª Rodada: Eu (4c Saheeli) vs José Passos (Temur Dynavolt)

    Primeiro jogo e já peguei a badmatch, mas game 1 eu consegui encaixar minhas criaturas que geram vantagem, seja em cartas ou em bichos na mesa e encaixei um Elder Deep-Fiend no passe travando as Dynavolt Tower dele para eu combar na volta. Uma curiosidade desse game foi que eu fiquei com uma mão com 1 Spirebluff Canal, 2 Forest, 1 Saheeli Rai, 2 Whirler Virtuoso e 1 Harnessed Lightning achando que conseguiria fazer os Virtuosos e a Saheeli, mas só fui perceber depois que estava faltando uma cor de mana que foi salvo por 1 Attune with Aether comprado alguns turnos depois e me permitindo fazer um Virtuoso com 3 energias já em campo.

     

    Game 2 ele mulligou a seis e fez uma cara feia, mas mesmo assim decidiu ficar com a mão de seis cartas. As primeiras jogadas dele foram em busca de terrenos o que me fez concluir que ele provavelmente ficou com uma mão de poucos lands e estava zicado, o que me permitiu baixar os meus Planeswalkers e fazer uma bola de neve que ele tinha que resolver. Acabei ganhando na race com os bichos.

    2-0; 1-0 Overall

     

    2ª Rodada: Eu (4c Saheeli) vs Jose Roberto (Mardu Balista)

    Sabia que eu iria enfrentar esses dois decks, mas logo assim em seguida?

    Game 1 eu mulliguei a 6 e acabei ficando com uma mão boa contra Mardu mesmo sem saber o deck do meu oponente e ele mulligou a seis também. Consegui controlar os turnos iniciais e combar mais tarde.

     

    Game 2 eu acabei zicando um pouco no começo do jogo e ele desenvolveu a mesa com Planeswalkers. Uma Chandra bem encaixada resolveu o jogo para ele.

     

    Game 3 eu mulliguei a 4 depois da minha mão de 7, 6 e 5 cartas virem sem UM terreno sequer. Até que teve jogo, pois conseguir neutralizar as ameaças iniciais dele, mas uma Avacyn feita no passe selou o jogo.

    1-2; 1-1 Overall

     

    3ª Rodada: Eu (4c Saheeli) vs Rodrigo Lima (BG Aggro)

    Para ser sincero, quando eu vi o início dele de Blooming Marsh eu fiquei animado, afinal era uma partida bastante favorável para mim. Porém eu realizei alguns erros em sequência que permitiu que meu oponente finalizasse o jogo com a Aethersphere Harvester.

     

    O início do game 2 foi aterrorizante. Novamente minhas mãos de 7 e 6 cartas não tinham um terreno sequer e meu oponente decidiu ficar com a mão de 7. Foi aí que o “Choke” começou a aparecer. “Sério que novamente eu vou fazer X-2 e ficar mais uma vez no quase? ”. Porém, para minha sorte minha mão de 5 tinha 2 Servant of the Conduit, 1 Oath of Chandra e 2 terrenos e o topo era 1 Oath of Nissa. Meu oponente deu um Transgress the Mind no turno 2 e não achou um alvo válido sequer, na sequência eu fiz a segunda Servant e o Oath of Nissa revelando 1 Saheeli Rai e meu oponente travou em dois terrenos. Desci a Saheeli e comecei a colocar pressão e acabei ganhando o game.

     

    Game 3 minha mão de 7 estava muito boa contra BG com Planeswalkers, Oaths e Servant e dessa vez meu oponente que mulligou a 5. Não demorou muito e eu selei com o combo. Alívio imediato e bola para frente, pois faltavam ainda mais 4 rodadas.

    2-1; 2-1 Overall

     

      Rodada 4: Eu (4c Saheeli) VS Ilton Cherete (Mardu Balista)

    Outro Mardu pela frente, mas dessa vez acabei sendo atropelado game 1. Lance normal, segue o jogo. Porém game 2 ele não veio com uma saída tão absurda e acabou se punindo bastante com a Spire of Industry e 1 Anguished Unmaking em 1 Oath of Nissa, me dando uma brecha para atacar seus pontos de vida. Aí eu te pergunto “Who is the beatdown?!”.

     

    Game 3 ele mulligou a 5 ou 6 se não me engano e cavou diversos terrenos e eu combei. Novamente mais um jogo ganho de virada me dando um ânimo extra!

    2-1; 3-1 Overall

     

     Rodada 5: Eu (4c Saheeli) vs Marcos Santa (Temur Dynavolt)

    Outra badmatch que eu não queria enfrentar. O primeiro jogo ele fez o padrão do deck, controlou early game e me finalizou com Torrential Gearhulk e Dynavolt Tower.

     

    O game 2 eu consegui colocar bastante pressão com uma Chandra no turno 4 com backup de Dispel para o counter, o que pegou ele desprevenido. Consegui fazer presença de mesa tanto com Planeswalkers e Criaturas o que deixou ele com diferentes ângulos para serem resolvidos. Chegou um ponto do jogo que eu tinha que realizar 5 de dano nele e possuía 5 de poder na mesa, 1 Chandra, TorchofDefiance na mesa, 1 Chandra, TorchofDefiance e 1 SaheeliRai na mão. Dei o +1 da Chandra, deixando ele com 3 e ataquei. Ele foi forçado a matar 1 Rogue Refiner e tomar 2 de dano da Servant dessa forma ele só poderia anular um dos dois PW que eu tinha na mão e acabei ganhando o game.

    Game 3 ele mulligou a 6 e eu tive uma saída com criaturas bastante explosivas com Servant no turno 2 seguido de Virtuoso e imediatamente colocando 2 fichas de tóptero, pois tínhamos pouco tempo no relógio e era tudo ou nada. Rezei para ele não ter uma cópia do Radiant Flames na mão e ganhei na race.

     

    Uma curiosidade sobre esse jogo foi que o meu oponente acabou percebendo que entre o game 2 e 3 ele colocou umas cartas do side no deck e esqueceu de tirar as outras. Acabou jogando o game 3 com 65 cartas no deck e provavelmente o jogo teria sido diferente caso isso não tivesse acontecido!

    2-1; 4-1 Overall

     

    Rodada 6: Eu (4c Saheeli) vs Felipe Archangelo (4c Saheeli)

    Essa rodada eu “conhecia” o meu oponente e ambos sabíamos que era mirror match. O Felipe é amigo do pessoal daqui de Salvador e batemos papo ao longo do torneio. Infelizmente nessa partida prevaleceu a regra do “Quem começou ganhou”. Game 1 eu fiz Saheeli no turno 3 colocando pressão, pois o deck não consegue lidar tão bem com PW assim. Segui de Virtuoso e poucos turnos depois Felidar Guardian.

     

    Game 2 eu obtive uma sequência ruim de lands e meu oponente fez uma Chandra, Torch of Defiance no turno 3, seguida de 1 Tireless Tracker. Prontamente recolhi e começamos o game 3.

     

    O game 3 foi um pouco diferente, mas quem começou teve a vantagem de fazer a Servant no 2 obrigando o oponente a responder a saída rápida do deck. Eu fiquei com uma mão com Virtuosos, pois são excelentes nessa match e depois de 3 Felidar Guardian meus blinkarem 1 Oath of Nissa que eu tinha na mesa eu consegui achar 1 Saheeli Rai para combar.

    2-1; 5-1 Overall

     

    Rodada 7: Eu (4c Saheeli) vs Mauro Fylipe Santos (?)

    Nessa rodada eu estava na mesa 1 enfrentando um oponente com 16 pontos. Eu perguntei se ele queria dar ID, aumentando dessa forma as minhas chances de fazer TOP8. Pôde ter sido uma jogada arriscada devido a possibilidade de uma combinação de resultados me tirarem do TOP8 pelo meu OMW% não estar dos melhores, mas preferi dar ID do que correr o risco de ter que jogar e perder.

     

    Após o ID muitos amigos daqui de Salvador me mandaram parabéns pelo provável TOP8 e me desejaram boa sorte na partida decisiva. Gostaria de agradecer em especial a Rafael Santana, Abijhavis e Jonas por estarem me acompanhando e desejando boa sorte ao fim de cada rodada e também agradecer ao resto do pessoal que torceu por mim!

     

    Sem muita cerimônia o standing final foi postado na parede e eu pude ver que eu tinha subido em 8º lugar! Alegria imensa e nervosismo a flor da pele, afinal o que estava me separando do meu primeiro Pro Tour era somente 1 vitória.

     

    TOP8: Eu (4c Saheeli) vs Guilherme Mello (Mardu Veículos)

    Na última rodada eu pude ver o deck do meu oponente, pois ele acabou tendo que jogar ao invés de dar ID e eu já fui para minha primeira mão preparado. Infelizmente ele não sabia do que eu estava jogando e ficou com uma mão padrão.

     

    Game 1 eu mulliguei a 6 e ele fez o normal e agrediu bastante desde o começo do jogo enquanto eu só comprava terrenos. Teve uma hora que ele fez toda a mão com mais poder do que o suficiente para me matar na volta e ficou sem cartas. Neste momento minha mão era 1 Aetherworks Marvel, 1 terreno e eu possuía 4 energias e 6 terrenos na mesa. Eu cavei 1 Saheeli Rai, fiz o Marvel em seguida fiz a Saheeli, copiei o Marvel para obter 6 energias e ativei. Eu pude ver a cara do meu oponente de desespero, mas infelizmente tudo que eu pude encontrar foram 5 terrenos e 1 Nissa, Vital Force.

     

    Game 2 ambos ficamos com a mão de 7 cartas, mas teve uma jogada especifica que selou o jogo. Eu tinha 1 Rogue Refiner na mesa enquanto meu oponente possuía 1 Heart of Kiran e 1 Thalia, Heretic Cathar. Seus terrenos eram 1 Concealed Courtyard, 1 Spire of Industry e 1 Swamp. Minhas cartas na mão eram 2 Harnessed Lightning, 1 Natural State e 1 Whirler Virtuoso, se não me engano. Eu visualizei a jogada do Gideon, Ally of Zendikar e cogitei dar o Natural State na upkeep para ele não poder gerar mana branca, mas dessa forma caso ele cavasse outra fonte branca eu não teria como matar o Gideon. Pois bem, ele fez 1 Aether Hub (a outra fonte branca), fez o Gideon, fez a ficha, deu crew no Heart of Kiran com o Gideon deixando ele com 3 marcadores de lealdade e atacou. Eu removi o Heart e a Thalia no combate e no meu turno matei a ficha que sobrou e eliminei o Gideon com meu Rogue Refiner, em seguida fiz o Virtuoso e ganhei esse jogo na race.

     

    Game 3 ele mulligou a 5 e eu fiquei com minha mão de 7 cartas. Minha mão tinha 1 Saheeli Rai, 1 Negate, 1 Servant of the Conduit, 1 Harnessed Lightning, 1 Kozilek’s Return, 1 Forest e 1 Spirebluff Canal. Apesar dele sair muito bem no começo do jogo mesmo mulligando a 5 eu consegui não morrer e fiz o combo no turno 5 com backup do negate.

     

    Nessa hora eu não estava acreditando que eu tinha ganhado ainda e que eu iria para o meu primeiro Pro Tour. Na verdade, os fatos ainda vão se passando repetidamente em minha cabeça. Acredito que a alegria foi tão grande que eu fiquei em estado de choque e não esbocei reação alguma, mas minha vontade era de gritar.  Agradeci bastante ao meu oponente e desejei boa sorte, pois com certeza ele terá outra oportunidade para conseguir sua vaga. Peguei o envelope das mãos do Willy Edel e fui para casa comemorar!

     

     

    Para finalizar eu gostaria de deixar alguns breves agradecimentos, pois sem vocês eu não sei se teria conseguido! Um agradecimento em especial a Eleonora, minha namorada e talismã que me acompanha e torce por mim nesses torneios malucos, a toda Lim-dul’s Team, pois sem vocês eu não teria evoluído tanto assim no jogo, a Jonas por ter tido paciência para me ouvir e ajudar nos planos e listas mais malucas dos decks, a todos os meus amigos que jogam comigo semanalmente e ouvem as merdas que eu falo e a toda a equipe da Playground e da MicroGames!

    #ValeuNicolau#PARTIU #NASHVILLE!!!!!!!111!!1!!

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